sábado, 19 de março de 2011

Solidão

Desde sempre sinto um vazio existencial. Uma sensação de falta, saudade, de perda de tempo. Só não sei exatamente a que se refere essa sensação. Venho vivendo constantemente a procura de algo que não tenho a mínima noção o que é, algo que me faça sentir completa.

A solidão é meu grande parceiro. Não que eu seja uma pessoa triste ou infeliz, não que me falte algo, sou completa por todos os tipos de amores, sempre tive muitos amigos, muitas oportunidades. Mas inevitavelmente me vejo cerceada pela solidão, e é tão constante na minha vida, que se tornou algo essencial. Em semanas agitadas me vejo necessitada do meu eu e ninguém mais. Tanto que lido muitíssimo bem com essa que me acompanha, adoro atividades solitárias como lê um livro, assistir tv (sozinha eu controlo o que vejo e por quanto tempo) , escutar uma música no mp3 e até entrar a internet. Lógico que tem dias que a única coisa que eu quero é sair, ver gente, conversar, ficar com o namorado, etc. Porém essa vontade é bem menor do que a vontade de estar em companhia da solidão.

Talvez tenha me acostumado, sei lá. Ou então tenha me adaptado a essa realidade constante em varias épocas da minha vida e agora desisti de ir contra, é tão mais cômodo ir no sentido da correnteza.

Lembro que sempre soube que algo me faltava, esse foi o principal motivo de aos 16 anos ir morar só na capital, queria começar de novo, me reinventar, encontrar o que me faltava. Pois, na época, estava sentido uma incompletude que doía, que me fazia sentir só mesmo com muita gente ao redor.

A única coisa que me incomoda mesmo nesse vazio é a minha ingratidão, sensação de não satisfatoriedade. Ora, por mais que eu tenha tudo, eu nunca vou estar satisfeita devido a isso que me falta, isso que é desconhecido. Tenho muita vergonha das minhas constantes reclamações, pois sei que não são nada diante do que os outros enfrentam.

Sempre brinco que minha vida é uma constante, e não uma montanha-russa como da maioria. Não me lembro de uma grande tragédia ou de um acontecimento muito ruim e conto nos dedos as situações extremamente felizes. Lógico que tenho momentos bons e ruins, mas não me recordo dos ápices, seja negativo ou positivo. Isso me dá uma sensação de perda de tempo tremenda, tenho uma necessidade incrível de viver e me sinto atada. Quero vivenciar intensamente os momentos bons e ruins, porém me vejo no meu ap, tendo que ficar estudando sempre que possível trancada no meu quarto. A falta de dinheiro, as responsabilidades,  a sociedade, a consciência e todas as pessoas que eu gosto me limitam. Eu sei disso e mesmo assim não vejo saída.

E enquanto isso eu me acompanho da minha família, dos amigos, do namorado e mais constantemente da Solidão. Vamos ver aonde o barco vai me levar. O que eu posso fazer é seguir em frente e feliz. Pois uma coisa é certa: CONFIO NA MINHA VIDA  E SEI QUE ELA SEMPRE AGE A MEU FAVOR, INDEPENDENTE DA MINHA VONTADE. 
 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Hoje eu tô assim...meio...nostálgica!

Saudades... da família, dos amigos que ficaram pelo caminho, da infância, de uma vida compartilhada.
Sinto falta do contato, do cheiro, do som.
Vontade de ir para a praia e passar o dia no mar com os primos.
Vontade de andar no jipe azul de vôvô e comer mel diretamente do favo.
Vontade de ir para casa da avó só para ficar na calçada conversando.
Saudade de quando cuidavam de mim.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

FILMES - Nosso Lar

Esse foi o último filme que assisti no cinema, assisti nesse domingo (05/09). Desde que fiquei sabendo que estavam fazendo um filme sobre essa obra de Chico Xavier me interessei em ir assistir. Especialmente porque simpatizo com o espiritismo (mesmo antes dessa moda toda).
A realidade é que o filme é comovente e impressionante, principalmente quanto aos efeitos especiais, o que não é muito comum em filmes brasileiros. O meu medo é que pessoas não-crentes na realidade do filme o repudie apenas por puro preconceito. Meu conselho é o seguinte: "Se não acredita, vá para o filme como se fosse assistir a  um filme de ficção, vá pelos atores que são ótimos, vá pela imagem, vá para conhecer uma nova opinião sobre a pós vida, vá sem comprometimento com a veracidade do filme". Só assim poderá julgá-lo sem opiniões pré-concebidas.
Quanto ao roteiro, achei bem simplista, de fácil compreensão, não é necessário conhecer a doutrina para compreendê-lo. Ponto para o filme! E mostra aspectos da pós-vida como o umbral (um tipo de purgatório) e a cidade espiritual (compreendo que para a maioria seja a idéia mais aproximada do paraíso cristão). Fiquei bastante impressionada com a parte da Segunda Guerra Mundial e apreensiva com outras partes que não direi para não soar como spoilers.  Enfim, vale a pena ser visto!
Ahh..e já tá batendo recordes viu?

First of all!

Sempre quis ter um blog...juro!Quando era criança tinha um diário, até que um dia peguei minha irmã lendo!E eu nem sabia que ela já sabia ler. Felicidade para a família (Ohhhhhhhhh..que lindo ela já sabe ler!) e raiva para mim. Essa raiva foi tão grande que queimei o poby do diário e nunca mais tive outro! E acabou aí minha maravilhosa (cof cof) futura carreira literária!E minha irmã?Bem...nem fiquei com raiva dela, como boa irmã que sou perdoei-a e li o diário dela por uns 12 anos (escondido claro)!
Como sempre gostei de escrever e estou num momento meio introspectivo (han?) da minha vida, resolvi criar este blog. Nele relatarei certas coisas que não entendo e concordo, que entendo mas não concordo,que não entendo e não concordo...enfim...de tudo um pouco!Assim como falarei de assuntos que amo: filmes, livros, homens e assuntos do heart,coisas de meninas, etc e tal.

PS: Ahhh..eu ainda não entendi nada como se mexe nisso aqui (leza eu?) mas prometo aprender e com o devido tempo ir deixando com a minha cara.
PS2: Sempre fui horrível com títulos, perdoa vai?